quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dia Especial

Ontem, minha filha que tem 10 anos, quase 11, deu mais um passo a continuacao de seu desenvolvimento, mais um degrau entre os primeiros sintomas da puberdade. Fiquei, a principio preocupado, com indagacoes do tipo serah possivel, que aconteceu, ja eh hora? Por alguns minutos foi emocao, ansiedade e duvidas entre todos nos aqui de casa. Bem, a verdade eh que razao foi subjugada por um momento unico e especial, o amor que sentimos por nossa filhota. O tempo n para, as vezes nos recorda que somos finitos, na materia, mas podemos ser infinitos com as acoes que deixamos. Certamente, um momento a mais que minha filha jamais esquecera: a sua primeira menstruacao. Te amo minha filha e que Deus sempre abencoe o teu caminho.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Experience Class

Nestes tempos em que a ansiedade esta em alta, uma pequena novidade no horizonte. Recentemente entrou em vigor uma nova categoria nas leis imigratorias para aqueles que desejam obter a residencia em carater permanente no Canada. Trata-se do ``Canadian Experience Class - (CEC)``. Diferente do programa federal, este nao se baseia em numero de pontos. Um dos pre-requisitos eh o candidato ter experiencia de trabalho ou ter sido academico de alguma Instituicao Canadense. Para quem tem parentes, amigos ou pode se enquadrar em uma dessas categorias, vale a pena olhar com carinho os requisitos desta medida. Maiores informacoes, podem ser obtidas no site de imigracao.

Eu tenho um Sonho


O post ficou longo, mas o momento historico, parece confirmar que as oracoes do Reverendo Martin Luther King estao sendo atentidas ainda que o candidato democrata, eventualmente, nao venha a ser o vitorioso no pleito. Aqui vai o discurso/oracao, na integra,na qual neste momento todos que estao no processo desejosos de continuar podem buscar inspiracao. Eh lindo,cadenciado e emocionante. Aqui esta:

``Eu tenho um sonho (28/08/1963)

“Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchado nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.

Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.

Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.

Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com “fundos insuficientes”.

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.

Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.

Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.

Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação voltar aos negócios de sempre.

Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente à nossa liberdade. Nós não podemos caminhar sós.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, “quando vocês estarão satisfeitos?”

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar.

Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de vocês vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de vocês vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhes deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Vocês são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixem caiar no vale de desespero.

Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livres. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

“Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!”

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouvir o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitirmos o sino da liberdade soar, quando nós deixármos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho epiritual negro:

“Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal.”

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Esclarecimento

Bem, instantes atras uma amiga enviou-nos um email preocupada com a divulgacao do ultimo video publicado em nosso blog. Tratava-se de uma parodia em cima de um filme produzido para descrever os ultimos dias do Terceiro Reich na Segunda Guerra Mundial, onde a comparacao, repito, em tom de satira com a queda do inter com a derrocada do famigerado exercito de Hitler. Fica bem claro, que a comparacao em hipotese nenhuma compara a torcida colorada ou , mesmo, time do inter com a filosofia adotada naquela epoca que tanto prejudicou a humanidade. Foi o intento da publicacao mostrar que assim como a torcida colorada satirizou a gremista com brincadeiras tipicas como o chocolate veiculada na internet semanas atras, e com espirito desportivo encarou com naturalidade as gozacoes, democraticamente procuramos demonstrar o outro lado encarando da mesma forma a nossa chance de sermos satirizados. Talvez a satira, seja de mal gosto, mas nao tem intencoes de ferir suscetibilidades ou ofender ninguem. Esta tradicao no sul,da chamada ``flauta`` da Segunda Feira, que tem animado os bastidores do futebol gaucho . E nesta gangorra, onde um time aparece no topo e outro em baixa e vice-versa trouxeram as duas equips a possibilidade de obterem titulos e prestigio internacionais. Apesar de nao conhecer quem criou o video, fica claro para mim que de forma alguma houve a intencao , bem como de nossa parte endossar, insultar ou insinuar qualquer ligacao com a infame filosofia e ideias nazistas

A Replica

Embora o espaco n seja sobre futebol e embuidos do mais amplo espirito democratico, iremos publicar abaixo o video que recebemos de um dos nossos amigos que esta circulando na internet com a ``flauta``(gozacao) dos gremistas frente a impossibilidade do Inter finalizar no campeonato entre os quatro primeiros classificados do campeonato brasileiro - G4.

The Pursuit of Happiness

Nossa,ficamos um tempinho sem dar atencao ao nosso blog, mas nao abandonamos este forum. O tempo avanca inexoravelmente, embora pareca tao devagar em algumas situacoes. Eh eu sei, nosso time vai ficar de fora do G4,mas brincadeira a parte, as noticias da economia n tem sido animadoras, o tempo do processo foi ampliado -irghhh-e certas indefinicoes aumentaram um pouquinho a ansiedade e a talvez a certeza de nossos projetos. Mas, tenho feh, que todas estas provacoes, somente emprestarao mais brilho, maior valor as conquistas que virao em breve.Saudamos as pessoas que passaram por aqui e em especial, as que deixaram uma mensagem. Vale a pena, dividir com vcs, uma pequena passagem do filme que dah titulo ao nosso blog.